Dado o volume da literatura médica publicada diariamente, e a consequente impossibilidade de ler tudo o que é publicado, as revisões apresentam-se como uma solução quase miraculosa. Se devidamente executadas, isto é, com uma revisão exaustiva e sistematizada da literatura, aliada a um selecção criteriosa desta e a um indispensável poder de síntese, tornam-se um instrumento fantástico para a prática médica.
A estrutura de um artigo de revisão apresenta diferenças importantes da estrutura de um artigo de investigação, sendo a sua estrutura em parte ditada pelo assunto que é alvo da revisão.
Composição:
Introdução - deve esclarecer quais as questões a que o artigo pretende responder e porque motivo são relevantes;
Métodos - deve descrever minuciosamente quais os critérios de pesquisa e seleção utilizados.
Desenvolvimento - no caso de uma revisão sobre uma determinada doença, poder-se-iam incluir as seguintes partes:
O essencial é que o texto tenha uma sequência lógica e que sejam utilizados subtítulos. No corpo, devem ainda, ser incluídos os argumentos que suportam as conclusões do autor. Se o autor identificar assuntos ou problemas ainda não resolvidos estes devem ser abordados numa secção designada discussão.